quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cházinho é bom...



Você gosta de chá? Boa pedida com este friozinho!

Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás:


Chás quentinhos são muito bem-vindos quando o termômetros despencam. Para aproveitar as vantagens terapêuticas que eles fornecem, no entanto, é preciso saber a forma correta de preparo. “Desligue o fogo assim que a água começar a ferver e acrescente duas colheres de sopa para um litro ou duas colheres de chá para cada 250 ml. Abafe por três a cinco minutos e coe”, explica a nutricionista Glauvania M. Jansen. Ela ainda aconselha a armazenar sempre na garrafa térmica e jamais reaquecer a bebida, porque parte de suas propriedades serão perdidas.
Confira abaixo os benefícios de 14 chás diferentes e escolha o seu preferido!


Capim cidreira Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Capim cidreira ou Capim Santo
Essa erva é aliada do sistema digestivo e ainda ajuda a aliviar gases. “É um chá ótimo para ser tomado depois das refeições por pessoas que tem problemas de digestão”, conta a nutricionista Glauvania M. Jansen. A nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, também lembra que esse chá serve de calmante, como se fosse um sedativo natural.
                       
                                                    Camomila
camomila Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chásTambém de ação calmante, a camomila é boa para combater ansiedade e insônia e tem sido muito usada para aliviar a enxaqueca. “Essa opção é muito indicada no período da TPM, já que ajuda a amenizar cólicas, além da ação calmante”, conta a nutricionista Glauvania M. Jansen. A nutricionista Flávia Cyfer dá outra dica: “A pessoa que quiser dormir melhor à noite pode misturar uma colher de camomila e outra de erva cidreira, para um efeito sedativo melhor”.


hortelã Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Hortelã 
Essa folhinha de aroma revigorante serve como antiparasita e antifúngica, ou seja, ajuda a matar bactérias ruins, principalmente do intestino, e auxilia pessoas que estão com complicações de gases. A nutricionista Glauvania M. Jansen acrescenta que ela é ótima para melhorar a digestão, combatendo azias. 
alecrim Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás Alecrim
“É um digestivo excelente, melhor ainda do que a hortelã”, conta a nutricionista Bruna Murta. O alecrim também é muito usado para ajudar pessoas que querem controlar o peso, pois aumenta a sensação de saciedade.
De acordo com a nutricionista Flávia Cyfer, esse chá ainda tem ações antipasmódica e anti-inflamatória – boas para cólica renal e menstrual -, ação antifúngica – ótima para ajudar a mandar embora o fungo cândida do organismo – e ação desintoxicante. “É um verdadeiro tônico para o fígado”, comenta a profissional.


erva doce Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Erva doce 
O aroma dessa erva é muito usado como forma de relaxante. O chá, além de propiciar esse benefício, também ajuda no combate a cólicas e gases, além de melhorar a digestão.




                                     Chá mate 
cha mate Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás    Preferido de muitos, o chá mate tem ação termogênica e antioxidante, bom para acelerar o metabolismo e evitar o envelhecimento precoce. É preciso um cuidado, apenas, com o seu poder estimulante, por conter cafeína. “Pessoas com hipertensão precisam evitar exageros, porque o chá mate aumenta a circulação e ainda pode irritar ainda mais a parede do estômago de quem tem gastrite”, lembra a nutricionista Bruna Murta.


cha de canela Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chásChá de canela
A canela pode ser uma ótima aliada no controle de diabetes. A nutricionista Bruna Murta explica que ela ajuda na redução da glicemia, regulando o açúcar no sangue. Além disso, a nutricionista Glauvania M. Jansen lembra que ela ajuda a diminuir a vontade de comer doces e melhora a circulação.
Um estudo, realizado pelo Kansas State University, nos Estados Unidos, constatou que consumir meia colher de sopa por dia de canela ajuda a regular o colesterol. Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes, que ajudariam a eliminar parte da gordura ruim que ingerimos com maior rapidez.


cha verde Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chásChá verde
Esse é mais um chá campeão. “É desintoxicante, ajuda a fortalecer o sistema imunológico, previne problemas cardiovasculares por controlar o colesterol e ainda tem vários princípios ativos que ajudam na prevenção do câncer”, afirma a nutricionista Bruna Murta.
Flávia Cyfer complementa as vantagens dessa bebida: ajuda a combater cáries – basta fazer bochechos com ela – e serve de protetor solar interno, ajudando a proteger a pele contra raios ultravioletas. Tomar o chá, no entanto, não dispensa o uso do protetor solar externo.
O chá verde também é muito famoso pela ação termogênica, ou seja, acelera o metabolismo na queima de gorduras e pode contribuir para quem quer perder os quilos extras. Mas vale lembrar que a bebida não é milagrosa e nem ajuda a emagrecer sozinha – sempre é preciso aliar uma dieta equilibrada com exercícios físicos.


cha de hibisco Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Chá de hibisco
Segundo a nutricionista Glauvania M. Jansen, o hibisco ajuda no controle do colesterol e é muito diurético, capaz de fazer uma varredura de toxinas no organismo. “Ele ajuda a eliminar gordura e pode ser uma boa opção para hipertensos, porque tem menos cafeína que o chá verde, mas benefícios semelhantes”, conta a profissional.
A nutricionista Bruna Murta explica que o fator que torna o chá de hibisco aliado do combate ao excesso de peso é a ação anti-inflamatória. “A bebida ajuda a diminuir a inflamação da obesidade, que é considerada um estado inflamatório do corpo”, afirma.


cha de gengibre Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Chá de gengibre 
“O gengibre é um dos melhores anti-inflamatório que temos na natureza”, diz a nutricionista Glauvania M. Jansen. Ele também atua no sistema digestivo contra cólicas e gases e ajuda no combate à celulite, tão indesejada pelas mulheres. A nutricionista ainda indica esse chá para combater enjoos e náuseas, principalmente em gestantes, que não podem usar muitos remédios durante a fase da gestação.
cha de limao Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás


Chá de limão
Além de a fruta ser rica em vitamina C, a nutricionista Flávia Cyfer conta que ela tem ação alcalinizante, ou seja, ajuda a deixar o pH do sangue dentro do nível alcalino, que é como ele deve ficar. “Com esse nível estabilizado, não há perda desnecessária de nutrientes e todos os sistemas do corpo atuam da forma correta, garantindo saúde plena”, diz a profissional.O conselho de Flávia é fazer o chá junto com a casca, porque ela tem uma ação muito forte de desintoxicação do organismo.


cha de maracuja Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás


Maracujá
O maracujá já é famoso por ajudar a acalmar os nervos. As nutricionistas indicam esse chá para combater ansiedade, estresse, insônia, irritação e agitação.
cha de maçã Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás


Maçã
A fruta também tem ação calmante, além de ótima para ajudar na digestão. A nutricionista Glauvania M. Jansen também indica que ela é diurética, com efeito laxante.
chá de alfazema Você gosta de chá? Confira os benefícios e nutrientes de 14 tipos de chás
Chá de alfazema
Mais um chá que ajuda a aliviar cólicas. De propriedade calmante e bactericida, a alfazema também é muito usada para amenizar dores de cabeça
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 Cortezia de minha linda amiga Vera Rosa

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O meu Casamento Pagão


Como estou para me unir "oficialmente", decidi postar algumas informações sobre o casamento pagão a fim de esclarecer as duvidas de algumas amigas... Mocinhas bruxescas ou não me aguardem pois terá uma festança daquelas!!



O casamento pagão
A cerimônia pagã de casamento, conhecida como handfasting, é uma simples união entre duas pessoas que se amam e fazem seus votos frente a frente. Ou seja, um ritual de casamento normal, como em todas as religiões. Tem origem européia e era comum em culturas célticas e eslavas. O termo vem do verbo handfast, que na era medieval era a denominação do contrato de casamento.
Existem diversas formas de ser realizada. O casal pode amarrar seus pulsos com fitas, cordas ou cabos enquanto fazem suas juras. Os votos significam um compromisso com a outra pessoa e consigo mesmo. No final da cerimônia, as mãos são soltas, simbolizando que o casal está junto por sua própria vontade.
Também são trocados anéis, que simbolizam uma aliança. A troca de alianças é um costume que tem origem no Paganismo, inclusive.
Quem pode oficiar um casamento pagão? Não há regra, mas geralmente são celebrados por sacerdotes de cada tradição, pois se entende que sejam as pessoas com maior conhecimento ali e tudo o mais.
Os casamentos pagãos não têm como regra que sejam felizes para sempre, mas que fiquem juntos enquanto se amem. Tradicionalmente, os handfastings duram 1 ano e 1 dia. Passado esse tempo, o casal renova seus votos se assim desejar. Eu gosto dessa idéia porque significa que você está com alguém porque quer mesmo, e não porque assinou um papel.
Geralmente a cerimônia é realizada ao ar livre, a fim de honrar os quatro elementos (terra, ar, água e fogo), e estão presentes todas as pessoas que desejam boas energias ao casal. Os votos do casal geralmente incluem amor, respeito, honra e proteção à família. Podem ser utilizados elementos para dar um ar tradicional à cerimônia, e isso depende da tradição ou vertente seguida pelo casal, mas a cerimônia básica, somente com o essencial, também é comumente realizada. A verdade é que não existe uma maneira fixa de celebrar o handfasting - depende realmente da vertente que o casal vivencia.
Não existe qualquer restrição com relação ao sexo das pessoas que celebram este ritual, assim como não há restrição quando pessoas se amam.
Como se trata de uma cerimônia de caráter religioso, os envolvidos podem querer casar-se também no que chamamos de casamento civil, apenas para oficializar burocraticamente a união, assim como acontece nas demais religiões.
"Pular a vassoura" é uma tradição pagã , na qual o noivo e a noiva pulam juntos por cima do cabo da vassoura é uma antiga forma decerimônia comum de casamento, praticada em certas regiões da Escócia, Dinamarca e China, e muito popular entre os ciganos. Simbolicamente as vidas de solteiro são varridas para o passado.
A palha representa a família, o cabo é o Grande Espírito e o cipó de amarrar significa o compromisso do casal. Para as cerimonias, as vassouras eram enfeitadas geralmente pelas madrinhas da noiva, uma semana antes do casamento em ritual, então meninas se preparem pois teremos muitas coisas a fazer...

Preparação do Local para a Cerimônia

A preparação do local onde será realizado o casamento pagão é de extrema importância e deve ser todo consagrado com sal, com água e mais um incenso para purificar e que pode ser de cedro, sândalo ou sálvia. No altar deve estar: duas velas brancas, um prato com terra ou sal, incensório, uma vareta, sino de altar, cálice com água, um cristal de quartzo, uma xícara de óleo de rosas para a consagração, par de alianças e duas cordas brancas para união das mãos. Perto do altar deve ficar a vassoura de palha que será usada no final da cerimônia para a realização do tradicional Pulo da Vassoura. Usando um punhal ou uma espada cerimonial deve ser traçado um circulo onde os noivos deverão ficar. Após a saudação de todos os convidados e abençoados com incenso o sino deve tocar para que a cerimônia tenha inicio. Os noivos ficam dentro do circulo e os convidados em torno deste, de mãos dadas devem formar uma corrente.

Após o Casamento

Depois de terminada a cerimônia os convidados podem então fazer aclamações, congratular-se com os noivos e aplaudir. Após agradecer a Deusa e a Deus, o circulo pode ser desfeito e a vassoura colocada no chão para que os noivos, juntos e de mãos dadas pulem por cima e assim termina o casamento pagão cuja festa é feita com vinho e bolo consagrado que deve ser cortado com a espada cerimonial ou no meu caso cortarei com meu athame.



domingo, 24 de junho de 2012

Festa Junina e o Paganismo


Festas Juninas - Uma comemoração pagã ao solstício de Verão no hemisfério norte


Para os povos da Antigüidade, junho era um mês especial. A primavera chegava ao fim e o verão se aproximava. E, com a nova estação, dias mais longos e quentes: época ideal para o plantio.
A festa Junina é uma celebração brasileira de origem européia, historicamente relacionada com a festa pagã do solstício de verão (Litha) que era celebrada no dia 24 de junho segundo o calendário pré-gregoriano e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
Alguns estudiosos dizem que essa festa começou na época dos celtas, na Europa por volta do ano 1250 a.C. O dia 24 de junho é próximo do Solstício de Verão (o dia mais longo do ano), época em que eles festejavam as colheitas e a fertilidade dos campos.
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados "junônias". Daí temos uma das procedências do atual nome "festas juninas".
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Na Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las "joaninas". Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como "juninas".

Como veio para o Brasil

As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: "os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas".
Quando os jesuítas chegaram ao Brasil, difundiram várias festas religiosas.Junto com essas festas trouxeram em especial as festas joaninas. comemoradas com fogueiras, rezas e muita alegria, o curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses). De junho a setembro é época de seca em muitas regiões do país. Os rios baixos e o solo seco deviam ser preparados para o plantio. Os roçados do ano anterior ainda estavam repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, abóbora e abacaxi. Também era época de colheita do milho, do feijão e do amendoim. Tanta fartura era considerada uma bênção e devia ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita comida. Essa coincidência de comemorações fez com que as festas juninas ficassem entre as preferidas da população. E a tradição mantém-se até hoje em várias cidades brasileiras: nas festas juninas deve-se agradecer a abundância do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que os maus espíritos não impeçam a próxima colheita. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas.

As Fogueiras

Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. As festas juninas são as guardiãs da tradição secular de dançar ao redor do fogo. Originalmente, o ponto alto dos festejos ao ar livre era o solstício de verão, em 22 de junho (ou 23), o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte. As tribos pagãs também comemoravam dois eventos marcantes nessa época: a chegada do verão e os preparativos para a colheita. Nos cultos, celebrava-se a fertilidade da terra. Ao pé da fogueira, faziam-se oferendas, pedindo aos deuses para espantar os maus espíritos e trazer prosperidade à aldeia.
Assim como a cristianização da árvore pagã do solstício de inverno em árvore de Natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia ao Portugal, da Finlândia à França).

O Mastro de fitas

 A celebração começa com o abate de uma árvore pelos homens da aldeia. Seguidamente ela é é transportada através da aldeia e levada até ao alto do monte de S. Domingos.
No alto do monte, a árvore é decorada com flores e levantada, permanecendo aí asteada e fincancada no solo até quinze dias depois da festa de São Domingos que realisa-se a 8 de Agosto. O "levantamento do mastro" é uma tradição ancestral que simboliza a fertilidade masculina da aldeia. O "mastro" é escolhido sempre pela mesma pessoa. A arvore é derrubada com um só machado, que passa de mão em mão. A dimensão do tronco ultrapassa frequentemente os 30 metros de comprimento. Depois tira-se-lhe a maior parte da ramagem e apoia-se o tronco em cima de traves. A seguir é carregado às costas por 70 homens. Antes de chegar ao lugar mais alto do lugar, a árvore percorre toda a povoação para que seja tocada por todos os homens.
ritual do levantamento do mastro representa fertilidade masculina, os homens da região acreditam que ao tocarem o tronco conservam vigorosas as faculdades sexuais. No alto do monte o mastro, antes de ser erguido, é enfeitado com hortênsias coloridas, apanhadas pelas mulheres (mordomas) e crianças da aldeia, e depois levantado ao ombro com o auxilio de cordas que são entrelaçadas no tronco e soltas com um simples puxão sem desmanchar o enfeite de flores.

Fonte: http://www.adeptus.xpg.com.br/festasjuninas.html

sábado, 23 de junho de 2012

Corujas na Bruxaria



 Coruja é simbolicamente associada com a clarividência, projeção astral, magia negra e branca. Ela é a águia da noite. A noite é amiga da coruja. Ela emite seu som na escuridão e identifica qualquer som estranho. Esta qualidade lhe dá a vantagem quando procura comida. Ela é a caçadora noturna. Nós não ouvimos quando a coruja voa, mas sua caça sabe definitivamente quando ela ataca, pelo seu bico e unhas fortes e afiadas. A Coruja é freqüentemente a medicina dos bruxos e bruxas. Em algumas culturas a coruja é o símboloda sabedoria, porque ela vê o que os outros não podem. Atena, a deusa da sabedoria tem como companhia no ombro uma coruja, a qual revela ‘a ela todos os segredos ocultos. A coruja pode trazer ‘a você mensagens ‘à noite através dos sonhos e da meditação.
 É um símbolo tanto da morte quanto da sabedoria na Tradição Européia. Por causa dos padrões espirais observados em muitas penas de corujas, especialmente ao redor dos olhos, as corujas eram conectadas com as sepulturas do culto aos mortos do Neolítico, que caracterizavam os padrões espirais. No Egito Antigo, o hieróglifo para a morte era a coruja. As coruja aparecem como as Deusas da Sabedoria em muitas culturas. No sudoeste europeu, é sagrada a Blodewedd. No Panteão Grego, Atena inventou um produto de cerâmica junto com a fiação e a tecelagem. Uma série de placas na cor marrom-avermelhada da Antiga Grécia retratava uma coruja com braços humanos fiando a lã. A fiação e a tecelagem são atributos dos destinos através de toda a Europa. Os antigos romanos consideravam a coruja como um presságio ruim. Muitas culturas associaram a coruja com o infortúnio, e o piar de uma coruja era normalmente visto como um sinal de aproximação da morte. Esta idéia é mais provavelmente associada com a coruja como um Totem do Submundo e, portanto, uma criatura do destino. De qualquer modo, a coruja não é sempre associada com a morte. No folclore francês, quando uma mulher grávida ouve uma coruja indica que ela dará a luz a uma menina. Nos períodos clássicos a coruja já era associada com as Bruxas, particularmente a coruja que piava alto.



A Lenda da Mãe coruja

Diz a lenda que a águia estava comendo todos os filhotes da floresta.
A coruja foi até ela e disse:

- Ô Águia, preciso ir buscar comida para os meus filhotes e vou deixá-los no ninho,

olha lá, não os coma, que são meus filhos!

- Mas como vou saber quais filhotes são os seus, coruja?!

- Ora, é fácil, são os mais lindos de 


todos!